Quando eu entro debaixo do cobertor e trago meu laptop que está em cima do travesseiro para o meu colo, para trabalhar, tudo dentro de mim sussurra: escreve.
Mas enquanto eu não posso, eu não tenho tempo, não crio tempo ou não gerencio o meu tempo pra isso, eu sigo criando versos no banho ou naqueles minutinhos logo antes de pegar no sono.
E em todo tempo em que eu me encontro sozinha, com meus pensamentos, eles vem. Os textos. Os mundos. Os (uni)versos. Em versos.
Inversos?
Não.
Contínuos.
O que eu vivo dentro, eu vivo fora.
Ou, desejo. Viver.
E nesse estudo, embrenhado de mim e sobre mim, eu me derramo e me espalho. Me condenso e me revolto (?). Contra meus próprios padrões. Prisões em mim. Que muitas vezes me impedem de alocar o tempo para aquilo que sussurra dentro.
Quero compartilhar por aqui duas coisas para eu estar *reluzindo* (como dizem minhas amigas e minhas seguidoras maravilhosas) 😜
Mas, antes, vale dizer que estou no meio (no final) de um LANÇAMENTO.
Coloquei em caps porque quem trabalha com isso (infoproduto) sabe que essa palavra geralmente significa caos. Stress altíssimo, poucas horas de sono e muitas horas de tela costumam ser sinônimos de ‘lançamento’.
Como esse não é meu primeiro nem meu segundo (sinceramente, nunca contei, mas já são 9 anos empreendendo)… eu já mudei esse sinônimo por aqui, há tempos.
Mas não se engane. Isso é fruto de trabalho interno para viver o que faz sentido para mim, da minha maneira. Tem gente que já lançou 10x mais que eu e que flerta com o burn out toda vez. É o campo (ou, a norma).
Sobre esse meu lançamento, as inscrições encerram às 18h de domingo (13/07), e quero te contar rapidinho pra quem ele é — caso seja pra você, não quero que você perca :)
O Deusa do Viver é um workshop para a mulher que quer reconstruir sua identidade com a força da sua essência.
> Com uma parte prática impecável (workshop, afinal), porque autoconhecimento não adianta nada quando só fica guardado dentro.
O QUE VOCÊ PODE ESPERAR
. Sentir que está vivendo em flow: onde tudo parece divinamente orquestrado para você;
. Ter mais vitalidade: a energia que antes você gastava em indecisão, agora se reverte em vida;
. Atração & magnetismo: pessoas, oportunidades e lugares que parecem ter sido feitos sob medida para você e seus sonhos, simplesmente *chegam*.
> E o melhor: se não mudar sua vida, eu te dou seu dinheiro de volta.
(esse é o tanto que acredito nele!)
São 3 aulas ao vivo (que ficarão gravadas!) + 1 aula já gravada.
&
Para garantir um espaço seguro onde a sua nova identidade segue ganhando forma, temos 6 semanas de acompanhamento engajado (via grupo de what’sapp):
→ toda segunda-feira, você recebe um exercício leve (que cabe na rotina) para seguir integrando o que viveu no DDV.
→ toda quinta-feira, o grupo se abre pra trocas: resultados, desafios, vitórias e desabafos. Acredito que crescer em grupo é *ainda* mais potente.
(e te garanto que o grupo vai te ajudar a não desistir, muito menos esquecer do workshop!)
Se você tá nessa fase de viver com mais AUTENTICIDADE,
tenho certeza que o DDV é para você.
Aaaaaaaand now…
Agora que estamos com tudo atualizado:
primeira PRÁTICA PARA RELUZIR
#01 VIVER HOJE AS COISAS QUE EU SINTO QUE A MINHA EU DO FUTURO VIVERIA.
Não os comportamentos. É fazer as coisas.
Não as compras milionárias que iriam te endividar hoje (mas que serão muito possíveis ali na frente). As coisas do dia a dia mesmo, que você posterga ou deixa de fazer, e que não te custariam nada (tá, talvez tempo, mas ele vai se pagar! você vai ver).
Você vai precisar de 2 coisas:
Auto observação.
Ação.
No começo, é conseguir olhar para as coisas e encontrar a que você percebe “Tá, isso aqui é algo que a minha versão do futuro faz. Ela FAZ isso.”
Você vai precisar sentir. Sabe quando você entra em contato com uma informação, ou com alguém que faz algo, e aquilo vibra pra você? Quando você fala “UAU! Nossa!”?
É isto.
Vou dar um exemplo…
No meu caso, foi ‘bordar’.
No natal de 2023, sediado na casa da minha prima mais velha, fiquei maravilhada com um enfeite da árvore dela: um bastidor pequenininho, bordado com o monograma da família.
Quando ela me contou que foi uma amiga que a presenteou, que essa amiga tinha ela mesma feito um desse para cada casal que estava no jantar, algo em mim estalou e disse: a minha versão do futuro faz isso também.
Aquela que ‘vive tudo o que eu desejo viver’ faz isso. Ela é generosa e carinhosa e demonstra para as pessoas quão especiais elas são através desses gestos que o dinheiro não compra. O carinho no feito a mão, o tempo e a energia colocados ali…
Foi aí que eu decidi: eu serei essa pessoa.
Em Out/24 eu assinei um clube de bordado. Foi meu primeiro passo consciente para essa realização! Mas foi só em Mai/25 que eu comprei um kit com os materiais e… comecei.
E cada passo que eu dou dentro disso (o bordado, essa newsletter mesmo, passar horas desenhando o convite de aniversário de 3 anos da minha filha enquanto no meio de um lançamento com mil coisas ‘pra fazer’…), eu RELUZO.
Porque conecto linhas do tempo, onde a Patricia de hoje se aproxima da Patricia de amanhã. Daquela que eu sempre quis ser. Daquela que serei.
Então, ao priorizar essas coisas que são importantes para mim, eu vejo que isso está fazendo a diferença.
E não é necessariamente sobre ~todo um comportamento que precisamos incorporar.
“Ah, minha Eu do Futuro é totalmente aUtOcOnFiAnTe!11!1!”
Sabe como nós nos tornamos essas coisas (autoconfiantes, ou afins)? Quando vivemos a nossa vida.
Não é ao se tornar a pessoa mais autoconfiante que você se torna essa sua versão do futuro. A sua versão do futuro é autoconfiante pelas coisas que ela fez. Que ela faz. Pela realização que a própria vida dela traz. Realização essa que veio de… ela fazer as coisas. Que você também pode (começar a) fazer!
O que nos leva a…
segunda PRÁTICA PARA RELUZIR
#02 PARAR DE QUERER ME ESCONDER.
Tem uma frase que está me acompanhando há alguns meses (perceba aqui que, como a vida, esse não é um processo imediato):
“Eu não vou mais ter medo de ser mal interpretada.”
O tanto de energia que eu gastava fazendo de tudo para não ser mal entendida, GENTE DO CÉU. E, olha, depois que eu comecei a incorporar isso na minha vida, eu estou sendo melhor entendida!
Preciso aqui fazer um recorte da minha história: por aaaaanos eu sofri de ‘sincericídio’. Aquela prática enfadonha de falar tudo o que se pensa, sem filtros como educação, contextos, ou sequer um pensamentinho sobre como aquilo vai chegar para o outro.
Quanto tomei consciência, comecei a podar muito a minha fala. Tentando, o tempo todo - você adivinhou - evitar ser mal interpretada.
Não era medo de ser julgada (sério, quê?). Era medo de ser sincera demais.
Como o filtro natural não veio de fábrica em mim, eu precisei configurar um. Mas, mesmo assim, meu medo de simplesmente não saber se o que eu estava falando era inapropriado ou sincero (algo que eu via como bom, porque sinceridade e transparência são valores muito fortes para mim), eu enfirulava todos os meus discursos com os devidos cortes e recortes de ‘inclusão’, para não causar dores aos outros.
Tipo…
Eu não podia falar “eu acho que tal coisa”. E PRONTO. Sem justificar timtim por timtim.
Eu tinha que dizer “eu, como mulher com privilégios (lol), neste recorte X, que viveu situações Y, acho tal coisa. MAS ESSA É SÓ A MINHA OPINIÃO, OK”
🥵😬🙄🤐ugh, tô cansada só de escrever.
Agora, tendo cortado isso, eu vi que minha mensagem não está mais sendo diluída.
Que tudo isso só deixava a minha fala mais confusa, menos direta, menos ACESSÍVEL, sabe?
E eu não falo dos resultados *maravilhosos* de soltar o medo de ser mal interpretada reverberarem só no trabalho/instagram. Na minha vida pessoal eu também fazia isso! E acaba, por muitas vezes, deixando de ser clara sobre o que era importante, floreando o que não era, e tendo uma comunicação nada efetiva. 🙃
Eu parei de ter medo de ser mal compreendida. E isso me abriu espaço para falar o que eu tenho para falar.
E, com isso, veio a…
terceira PRÁTICA PARA RELUZIR
→ agora sim, EU NÃO VOU MAIS DIMINUIR O MEU BRILHO.
Com o bullying tão presente dos meus 10-17 anos de idade (em 2 escolas diferentes), eu percebi que eu nunca apaguei a minha essência. Mas eu, definitivamente, diminuí o meu brilho.
Eu ainda era eu. Ainda sentava na primeira fileira e levantava a mão pra trocar com a/o professora/a o tempo todo (Sol e Mercúrio de Casa 9, nerd é um elogio pra mim, que amo aprender 🤓). Ainda usava minhas roupas ‘diferentes’ e que chamava a atenção.
Mas, nos outros espaços (onde minha essência não tinha uma forma nítida de ser, por exemplo), eu diminuía meu brilho. E eu fazia de tudo (encolhia minha aura) para não ser vista.
Não sendo vista, eu não seria zuada.
Lógica boa essa, né?
Só que, nesse trabalho de anos, venho querendo assumir o meu palco.
Querendo ser vista. Ou, pelo menos, é o que eu me dizia.
E o que fez a diferença mesmo para mim foi descobrir uma das minhas grandes travas nisso tudo (o medo de ser mal compreendida) + me impulsionar por um dos desejos mais genuínos que tenho (e aposto que você também têm): * brilhar *
Brilhar as in: me deixar ser vista; ser reconhecida. Ser querida por ser eu. Ser valorizada por minhas opiniões e insights. Ser bem paga pelo que de mais único eu tenho.
EU CANSEI de não me deixar brilhar.
A QUEM eu exalto com isso? NINGUÉM.
É a minha citação preferida da vida, fazendo mais sentido do que nunca (ou melhor, sendo mais sentida na prática do que nunca):
“Nosso maior medo não é de que sejamos inadequadas. Nosso maior medo é de que sejamos poderosas além da medida. É a nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta. Nós nos perguntamos: “Quem sou eu para ser brilhante, linda, talentosa, fabulosa?” Na verdade, quem é você para não ser? Você é uma filha de Deus. Se diminuir não serve ao mundo. Não há nada de iluminado em se encolher para que outras pessoas não se sintam inseguras ao seu redor. Todos fomos feitos para brilhar, como as crianças o fazem. Nós nascemos para fazer manifesta a glória de Deus que está dentro de nós. Não são só alguns de nós; isso está em todos. E conforme deixamos a nossa própria luz brilhar, nós inconscientemente damos permissão para que outras pessoas façam o mesmo. ❤️ Conforme libertamos o nosso próprio medo, nossa presença automaticamente liberta outros.”
Marianne Williamson
ORIGINAL:
“Our deepest fear is not that we are inadequate. Our deepest fear is that we are powerful beyond measure. It is our light, not our darkness that most frightens us. We ask ourselves, 'Who am I to be brilliant, gorgeous, talented, fabulous?' Actually, who are you not to be? You are a child of God. Your playing small does not serve the world. There is nothing enlightened about shrinking so that other people won't feel insecure around you. We are all meant to shine, as children do. We were born to make manifest the glory of God that is within us. It's not just in some of us; it's in everyone. And as we let our own light shine, we unconsciously give other people permission to do the same. As we are liberated from our own fear, our presence automatically liberates others.”
―Marianne Williamson, A Return to Love: Reflections on the Principles of "A Course in Miracles"
Pronto. Espero, verdadeiramente, que essa cartinha te ajude por aí também.
E, se você quiser beber da minha fonte mais de perto, o DDV está aqui para isso!
Esse é o campo, essa é a energia integrada e aplicada que está nele.
Eu primeiro me transformo. Depois crio o curso. E (sempre) nas semanas que antecedem o lançamento, eu o vivo de novo e de novo e de novo.
Tudo aquilo que eu ofereço, eu crio a memória viva em mim. Em uma nova área da vida. Em um novo aspecto. Sob uma nova luz.
Eu sou minha primeira aluna.
E assim, faço jorrar para quem quiser aprender comigo.
Um beijo, e uma liiiiinda vida de *brilho* *brilho* *BRILHO*,
Pati
Uaaaau, amei demais.
Eu amei o que você trouxe sobre se tornar a versão do futuro porque é uma das coisas que mais tem mudado a minha vida!! Esse trecho “Não é ao se tornar a pessoa mais autoconfiante que você se torna essa sua versão do futuro. A sua versão do futuro é autoconfiante pelas coisas que ela fez.” é perfeito!!! 🥹 sempre ouro nessas News